O DIA EM QUE NÃO VI KIRI TE KANAWA 17 DE JULHO DE 2025 Shurasteishuraigou . Tempos atrás escrevi uma crônica neste blog com este título. Em 2022 um acidente tirou a vida de Jesse Koz e seu golden Shurastei quando estavam chegando ao seu destino final, no Alasca. Saído de Camboriú, Jesse resolveu viver seu sonho: viajar até a outra ponta do continente, fazendo do Fusca 78 sua casa, e compartilhando pelo youtube as aventuras e paisagens dos muitos milhares de km que percorreu. Quase chegou. Quando escrevi, em 2024, senti-me motivada porque havia naquele setembro muitos sonhos que foram barrados com a censura ao X no Brasil. Sonhos dos encontros possíveis pela rede digital. Hoje, mais uma vez, fui motivada pela história de Jesse e seu sonho compartilhado pelo seu canal de youtube, mas interrompido por um desastre. O motivo é a data, e um documentário da Netflix. Hoje se completam 18 anos da queda do voo 3054 da TAM em São Paulo, saído de Porto Alegre com 187 pessoas a...
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OS ANOS LOUCOS : UM ROTEIRO (FINAL ) Julho de 2025 Michelangelo, quando perguntado sobre como havia criado a escultura de David (1504), considerada a obra prima por excelência desde o período do Renascimento, respondeu que não havia criado nada. O que tinha feito foi soprar a gigantesca pedra de mármore e revelar o que já estava lá. Coisa de gênio. De tempos em tempo se diz que algo novo "foi criado", mas se pode afirmar que já existia, e que só reaparece em nova embalagem. Em outras palavras, as de Antoine Lavoisier, o pai da química (1743/1794), na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se copia. O que vivemos hoje, a década de 2020, tem muita semelhança com outros anos 20, os da década de 1920. Ver em algum fato relevante do presente algo que já vivemos, e a que pode nos levar, é um empreendimento que exige um roteiro. A escolha é por definir o fato, que é a loucura do que vivemos hoje no mundo, e buscar entendê-la com o que aprendemos numa época semelhante já v...
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O INESPERADO E O MANIPULADO: O RETORNO À BELA E À FERA 09 de julho de 2025 Figura 1: pôr do sol Figura 2: ato público Nada há de semelhante entre essas duas fotos. Há sim um flagrante de opostos. Uma evoca a paz, a beleza, a dádiva da natureza captada no instante pela fotógrafa. Outra evoca a guerra, a fealdade, o conflito plantado contra a harmonia social. Na primeira, o instante da dança das nuvens no céu do pôr-do-sol no Guaíba foi captado após momentos de convívio em que a amizade foi a base da alegria de se estar junto. Na segunda, a foto foi preparada lembrando a velha luta de classes, a dos “pobres contra ricos”, como narrativa para justificar mais um aumento de impostos. A derrota do governo que motivou esse teatro veio de um parlamento que o governo julgava submisso por votos comprados com dinheiro público. O ato foi...
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O MEU GRUPO : LIÇÕES DA COPA DO MUNDO DE TIMES DE 2025 5 de julho de 2025 Ao longo dos tempos, a Copa do Mundo tem sido de Nações. Neste ano, a FIFA criou a Copa do Mundo de times. Desconfiei. Carrego o conceito e o preconceito com a organização, com seus escândalos, injustiças, e agora a influência das bets. Juiz que não apita, favorece. VAR invisível. Jogador que não honra a camiseta. Técnico que muda a cada pouco. Respirava aquele 7 a 1. Que lição! Mas desde que começou, essa copa de times foi me conquistando. Gerando confiança. Horas à frente da televisão, torcendo a favor. Assunto de todas as conversas onde eu fosse. Afinal, o Brasil era a soma de 4 times, 4 camisetas. Cada continente com seus melhores. O VAR estava funcionando sim. A cobertura estava sendo feita com o que havia de melhor nos plantões esportivos. Delícia! O futebol de volta! O futebol é o rei dos esportes. Coletivo, e não de um único atleta. Simbólico, tendo a “nação” de cada clube com seus ...