ANOS LOUCOS: AS DÉCADAS DE 20 E OS MOVIMENTOS DO CICLO (I)
Maio de 2025 : um roteiro.
Escrever é uma arte. Nesta minha fase de vida bem vivida tenho agora o tempo e a vontade necessários e suficientes para aprender a escrever não como o fiz como quando desde adolescente em diários; nem quando economista e professora da ativa; ou quando colaboradora de jornais, revistas e livros da minha época de comunicadora; ou quando atuei nas peças das campanhas das quais participei como política. Escrever como na arte de artesã.
Guia-me a mesma procura que busquei pelos estudos de Economia para entender o mundo através da História, da Geografia, da Matemática, das línguas - matérias do vestibular para Ciências Econômicas dos anos 1960. Pela História podemos conhecer períodos marcantes por seus movimentos intensos, carregados de novas experiências e de esperanças da humanidade pela chegada dos "novos tempos". O nosso é um deles. Vivemos a transição entre uma nova ordem em construção e a antiga ordem sobre a qual foi construida a nossa civilização ocidental, saidos de Atenas para a Idade Moderna com o fim do Império Romano (27 AC a 1453), passando pelo Renascimento (Gráfico 1), pela Revolução Francesa de 1789, até a grande mudança da geopolítica mundial da minha geração, nos anos 1990.
Gráfico 1: Renascimento
Em transição, tudo é incerteza e probabilidade. Estar no mundo exige que tomemos decisões sob incerteza e risco, como descreve de modo leve Nassim Taleb no seu livro "A Lógica do Cisne Negro" (2007), um dos mais vendidos no mundo e que vem influenciando muita coisa desde então. Desde sempre os humanos se perguntam sobre o próprio futuro consultando oráculos, prescrutando os astros, desenhando cenários, exercitando previsões. Eu continuo arriscando, na busca pelo conhecimento, escrevendo e me comunicando, deixando as previsões para outros exercícios.
Sigo nas crônicas um roteiro, contando com a paciência da atenção e a generosidade das críticas e sugestões dos leitores nesse exercício de comunicação. Componho o texto com várias linguagens: imagens de vídeo e foto, links de músicas e textos, gráficos, agregando o que considero mais importante numa linha do tempo, dividindo em anos, décadas, ou séculos. Centrando no presente dá para dividir o tempo até por milêncios - afinal, fomos agraciados vivendo o alvorecer deste nosso terceiro milênio. É estimulante desejar novos tempos disruptivos que rompam com a desagradável e persistente sequência de fatos negativos que se tem feito acompanhar por uma certa inanição e medo de enfrentar essa tendência, como se nada pudéssemos contra ela. Disruptivos, e não revolucionários. Revoluções sempre cobram um preço muito alto pelo que prometem, e não cumprem, porque se baseiam, via de regra, num retorno ao ideal de uma Terra Prometida, como aquela em que foi oferecido a Adão e Eva o fruto proibido do conhecimento e que, por comê-lo, foram expulsos do paraíso. Só que conhecer é uma compulsão. Difícil viver sem ele, sem buscar um sentido para o ser, evitando uma certa revolta contra as coisas do mundo real.
São muitos os exemplos concretos de revoluções e suas custosas consequências. Há o da Terra Prometida de uma sociedade sem desigualdades, como a do Manifesto Comunista, de Marx e Engels (1848) - sabemos quantos milhões de mortos causou e quanta barbárie foi cometida em nome da revolução da nova classe operária contra a classe opressora dos patrões capitalistas. Ou o da República de Platão (escrita há 2400 anos emAtenas) com o regime de governo da democracia em que o poder emanava de parte seleta de um povo como alternativa aos desmandos da autocracia - e que vigiu por um curto período seguido por sangrentas revoluções oligárquicas. Ou o da Revolução Francesa (1789/1799), prometendo uma forma de governo em que os eleitos em República poriam fim aos desmandos da Monarquia Absolutista - com seu Período do Terror, subsequentes revoluções, e seus milhares de mortos. Ou o da Revolução Cubana, da Nicaraguense, da Chinesa, da Moçambicana, e de tantas outras mais próximas no tempo, em todos os continentes, levando à perda de milhões de vidas pela violência - servindo à transformação de regimes corruptos em ditaduras duradouras e sanguinárias.
O que vem do mundo dos sonhos a cada alvorecer é de uma riqueza que o cérebro produz e que não é possível reproduzir depois de se desperta. O método é ligar o fato do dia em três períodos: (I) o que já passou, selecionando da História lições aprendidas com a experiência pessoal, com a que apreendemos dos outros, e com a de todos; (II) o presente - que tem feito crescer um certo "mal estar da civilização", como disse Sigmund Freud (1929-1930) sobre "o importante choque entre nossa cultura e nossos impulsos, ou entre o desejo de individualidade e as expectativas da sociedade", mesmo quando tanto temos para viver melhor; e (III) o nosso futuro, esse desconhecido - não em busca do "tempo perdido" de Marcel Proust (escrito entre 1908 e 1922), ou o das muitas utopias, mas sim a partir de sinais que o mundo real nos envia. Devemos ouví-los, pois diferentemente de ruídos, são elementos distinguíveis de numa realidade complexa que se busca compreender, mas que ainda não conseguimos explicar. Formam a variável μ dos fascinantes - para mim - modelos econométricos. Já os ruídos são sinais indesejáveis que atrapalham uma transmissão, são diversos e complexos demais para serem sistematizados numa variável, numa causa, numa informação.
É bom descartar os ruídos e ouvir os sinais, e não cair na tentação de antecipar esse futuro. Isso fazem muitos que desenham os cenários do amanhã. Deixo esse exercício à generosa produção de criativas ficções científicas em livros e filmes disponíveis nos streamings, às previsões do mercado financeiro, e às quase infinitas criações no Youtube.
I - Antecedentes: o que foi até o século XX.
Vida é movimento. Vida é ciclo. Ciclos de uma vez só, como é a vida dos humanos, ou repetidamente, como os ciclos de negócios, os climáticos, os bioquímicos, os menstruais. Ciclos tem várias naturezas, diversas durações medidas em curtos ou longos prazos. Alguns gráficos facilitam a compreensão dos fenômenos que não param, da História que tudo registra. Como nas figuras 1, 2 e 3 abaixo.
CICLO CIRCADIANO
Ciclos econômicos longos foram estudados pelo economista russo Nikolai Kondratiev (1892/1938). Segundo ele, são formados por períodos longos que levam de 40 a 60 anos, e explicados como parte das revoluções tecnológicas que marcam com intensidade o mundo capitalista, ocasionando ondas de crescimento e de crises. Por ele foram estudados os ciclos longos que levaram da ascensão à queda das máquinas à vapor (1790-1850), das ferrovias (1850-1896), da eletricidade junto ao aparecimento dos automóveis (1896-1930). Hoje pode-se acrescentar o ciclo da revolução tecnológia iniciada pelo computador e pela era digital.
Em Economia, destruição criativa ou destruição criadora (em alemão, schöpferische Zerstörung) é um conceito popularizado pelo austríaco Joseph Schumpeter, em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia, publicado nos Estados Unidos, em 1942. "Esse processo de destruição criativa é o fato essencial do capitalismo. O capitalismo consiste nesse processo e é nele que toda empresa capitalista tem de viver." (Joseph A. Schumpeter)
Em Economia, também, Espírito animal (em inglês, animal spirits) é o termo que John Maynard Keynes usou em seu livro de 1936 The General Theory of Employment, Interest and Money (1936) para descrever emoções que influenciam o comportamento humano. " (...) uma grande proporção de nossas atividades positivas depende mais de otimismo espontâneo do que de expectativas matemáticas, sejam morais ou hedonísticas ou econômicas (...) Só podem ser tomadas por resultado de um impulso espontâneo para a ação, ao invés da inação, e não como consequencia de uma pensada média de benefícios multiplicada pelas probabilidades quantitativas."
Em Economia, destruição criativa ou destruição criadora (em alemão, schöpferische Zerstörung) é um conceito popularizado pelo austríaco Joseph Schumpeter, em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia, publicado nos Estados Unidos, em 1942. "Esse processo de destruição criativa é o fato essencial do capitalismo. O capitalismo consiste nesse processo e é nele que toda empresa capitalista tem de viver." (Joseph A. Schumpeter)
Em Economia, também, Espírito animal (em inglês, animal spirits) é o termo que John Maynard Keynes usou em seu livro de 1936 The General Theory of Employment, Interest and Money (1936) para descrever emoções que influenciam o comportamento humano. " (...) uma grande proporção de nossas atividades positivas depende mais de otimismo espontâneo do que de expectativas matemáticas, sejam morais ou hedonísticas ou econômicas (...) Só podem ser tomadas por resultado de um impulso espontâneo para a ação, ao invés da inação, e não como consequencia de uma pensada média de benefícios multiplicada pelas probabilidades quantitativas."
John Maynard Keynes e Joseph A. Scumpeter foram dois dos principais economistas que influenciaram o mundo que herdamos das Grandes Guerras, pois entenderam como poucos o espírito do capitalismo, a incerteza e a dinâmica econômica dos ciclos. Entenderam o seu tempo, tempo de disrupturas e de guerras. Schumpeter nasceu em 1883, no mesmo ano de nascimento de Keynes e da morte de Marx - o que nos levou a um século depois a celebrar a data realizando, no IEPE/UFRGS, a disruptiva Semana Marx-Keynes em 1983, quando ainda vivíamos sob o regime militar e não se falava livremente nem sobre Marx, nem sobre a defesa do liberalismo...
Keynes considerava a incerteza como uma força endógena do sistema capitalista, enquanto Schumpeter considerava a inovação como tal. Schumpeter mostrou que a inovação e o espítiro empreendedor moldam os movimentos cíclicos. Disse: "na expansão estão as sementes da recessão, e na recessão estão as sementes da recuperação". Foi presidente-fundador da Econometric Society (1933). Keynes revolucionou a matemática, a economia e a política com seus 3 livros principais: As Consequências Econômicas da Paz (1913), UmTratado da Probabilidade (1921), e A Teoria do Emprego, do Juro e da Moeda (1936). Crítico do tratado de paz após a I Grande Guerra, dados os pesados custos infringidos à perdedora Alemanha, foi importante conselheiro para as políticas de saída para a Grande Depressão de 1929, e para a assinatura dos tratados de paz após a II Grande Guerra. Até hoje as digitais de ambos podem ser identificadas nas políticas econômicas que o mundo pratica.
A década dos anos de 1920, conhecida como a década dos Anos Loucos do século XX, seguiu-se aos horrores da I Grande Guerra (1914/18) - e seus milhões de mortos, e a outros milhões de mortos da gripe espanhola (1917/19). O mundo fez o movimento de um "novo normal" a partir das chamadas revoluções políticas, tecnológicas, e das artes. Um tratado de paz apressado e mal costurado pôs fim à I Guerra (Tratado de Versailles e a criação da Liga das Nações, 1919), cobrando custos de reparação aos perdedores que os exauriram, fazendo apurar um caldo de ódio que alimentou o que viria a seguir: os extremismos, e com eles a disputa pelo poder através de nova guerra.
Depois do longo período em que o mundo se organizou em torno de monarquias e impérios, com a liberdade do período da sociedade industrial e de consumo, movimentos artísticos modernistas se multiplicaram a partir da Europa. O Rio pode voltar o carnaval de rua. Nos Estados Unidos a música alegrava os Dancin'days do charleston e o mundo globalizado se encantava com a indústria de filmes. Na Europa "os encontros de Paris" reunia artistas de diversidade e iberdade amplas. Chega ao Brasil a Semana da Arte de 22. Na política a Revolução Russa de 1917 emulava a formação do "partidão" no Brasil e em todo o mundo. Novos direitos eram reconhecidos, como o das mulheres de votar - graças ao movimento das sufragistas. Nas ciências - para além das descobertas pioneiras de Darwin, Edison, Tesla, Marie Curie, Freud, Einsten - as descobertas da física, da química, da astronomia, da biologia, da Revolução Industrial, estimulavam a fabricação em série de máquinas como automóveis - e de novas armas de guerra. Um febre de consumo se espalhou em escala global. Redivivo, o deus ex machina dos gregos.
Grandes fluxos de imigração dirigem-se à nova Terra Prometida, onde emergia a nova potência, os Estados Unidos. Seus Fundadores haviam instituído em carta constitucional (1787) as bases para uma duradoura democracia baseada na defesa da liberdade e do livre mercado. Até que em 1929 aconteceu a quebra da Bolsa de Nova York, levando o mundo conectado pelos mercados financeiros e comerciais à Grande Depressão. Enquanto isso, com o empobrecimento da Alemanha e dos países perdedores da guerra, e na esteira das ideias políticas revolucionárias, os "ismos" na Europa se formaram com toda a força. Nazismo, fascismo, comunismo, produziam e acumulavam sementes para as "novas" guerras, apurando o caldo que serviu como alimento para o nascimento de estados totalitários, encobrindo o sol da liberdade. As consequências até hoje estão no ar que respiramos.
Empobrecimento e rancor levam à II Grande Guerra (1939/45) - com seus milhões de mortos. A nova arma - a atômica, trouxe pela primeira vez a consciência de que a humanidade poderia por fim si própria O fim da guerra, em 1945, com a Conferência de Yalta, a criação da ONU (Organização das Nações Unidas), e a assinatura dos acordos de Bretton Woods (1944), deram forma a uma nova divisão política e econômica do mundo, a um novo sistema monetário internacional. Dois grandes blocos de países líderes, Estados Unidos e Rússia/União Soviética., lideraram nesse ciclo do pós guerra (1945/1989) a divisão do mundo. A acelerada globalização, com a produção e troca dos produtos da Era da Internet, mais os mercados financeiros com suas moedas-forte, comandaram o jogo econômico. Um bloco agregou democracias e assentou-se na defesa da liberdade; outro agregou os países comunistas, multiplicando ditaduras. Nos chamados "países do Terceiro Mundo", como o Brasil, periféricos nos fluxos de comércio e de produção do mundo industrializado, forjou-se a cultura dos países dependentes do padrão de riqueza construído por outros, esquecidos da imensa riqueza de que são feitos.
Nos anos 1970, uma nova guinada freou o crescimento global, somando duas rupturas: a da URSS e a da ligação do dólar com o ouro. O fim do padrão-ouro (1971) no governo Nixon gerou a instabilidade do mercado monetário internacional. Já os "choques do petróleo" (1973/1979) geraram a alta inflação mundial, e os países endividados em dólar começaram a quebrar sequencialmente, sofrendo com a hiperinflação. O bloco dos países socialistas (URSS) não acompanhou o crescimento da produtividade dos países de livre-mercado, provocando a crise econômica que levou à saída dos países do bloco. Veio abaixo o edifício construído por Bretton Woods e pela divisão do mundo da Guerra Fria, simbolizado pelo Muro de Berlim, derrubado em 1989. Estava posta a necessidade de um novo acordo global, de uma nova fase de ciclo mundial dos anos 1990 com a constituição da União Europeia, a criação do euro, a revolução nas comunicações e nos transportes, a proposta do Consenso de Washington. Tudo ao final do segundo milênio.
A virada para o novo milênio veio carregada de esperanças de um mundo melhor. A Agenda da ONU para o novo milênio colocou-se como guia para a cooperação mundial. Mas por pouco tempo. A derrubada das Torres Gêmeas de Nova York em 2001 freou a onda de liberdades em nome da necessidade da segurança. O estouro da "bolha imobiliária" de 2008 trouxe o perigo de uma nova Depressão Econômica. O mundo vivia uma nova fase de incertezas e medos. Já conectadas pelas novas tecnologias digitais, multidões organizadas por redes sociais passaram a se juntar nas praças clamando por liberdade, pelo fim das ditaduras e da corrupção. Era a Primavera Árabe. A derrubada de governos corruptos a partir de operações como a Mãos Limpas (anos 1990 na Itália) e a Lava-Jato (2014/21 no Brasil) pareciam conduzir-nos a um "novo normal".
II - O presente: o que está sendo no século XXI.
Chegamos assim ao início da nossa década de 20, a do século XXI. Apanhados pela pandemia do coronavírus - com seus milhões de mortos - os países fecharam as suas fronteiras. Terminada a pandemia, multidões saíam buscando festa, e uma nova forma de liberdade passava a ser permitida pela emergência das redes sociais. Reabrem-se as fronteiras, emerge a potência China, e reafirma-se a cultura do consumo. Fluxos de migração voltam-se novamente para a Europa unificada, a renascida Terra Prometida. É gritante a semelhança. A mesma década dos 20, dois séculos, a mesma humanidade mudando direções, mas repetindo os movimentos inexoráveis do ciclo.
Nos 4 bilhões de anos de existência da vida na Terra, existimos como Sapiens Sapiens há apenas 10 mil anos desde que, no fim da última Era Glacial, recebemos um tépido planeta que gerou as condições da vida que temos, com a maravilhosa diversidade de que é feita. Se é certo que apenas o ser humano inventou a roda e a linguagem, também é certo que nossa ação introduziu enormes riscos para a sobrevivência na Terra. A roda mudou o mundo pela mobilidade que permitiu, e pela sua incorporação às máquinas na tecnologia até hoje. Já a linguagem nos alçou a patamares de conhecimento e ação únicos. Continuamos a avançar aceleradamente na ciência e na tecnologia. Mas o ritmo de desenvolvimento nessas áreas parece não considerar que um avanço infinito não é possível num planeta de recursos finitos. Temos usado esses recursos sem cuidar da sua eficiência, retirando deles mais do que podemos colocar em troca. Crescer sem limites é insustentável.
Há ainda os negacionistas, para quem não existe o que veio antes, repetindo o "nunca antes na história deste país". Por vaidade e ignorância, negam que o mundo começou muito antes deles, enquanto a História e a concretude da ancestralidade evidenciam isso por um simples exame de DNA. A História cria registros que um ChatGPT ou um Google nos trazem instantaneamente assim que o perguntamos sobre qualquer assunto - e tome-se cuidado com a IA, a Inteligência Artificial que tudo pode remeter a um mundo pararalelo. Há também os que pensam que são donos do que têm e exploram/acumulam para ter sempre mais, gerando desigualdade crescente. Há os que invejam o que os outros têm e passam a vida tentando ter roubando os bens materiais ou a própria vida de outros- vide os feminicídios.
São duas faces da mesma moeda: a espécie que cria é a mesma que destrói.
É gritante o contraste mostrado entre os avanços da C&T e o retrocesso registrado por fatos da última semana de abril. Por um lado, nos feriados desta Páscoa no Rio Grande do Sul foram registrados 10 feminicídos, todos cometidos pelos ex-companheiros das vítimas, das mais diferentes idades, nas mais diversas situações. Estoura também de modo avassalador o tamanho e a aceleração do roubo praticado contra pensionistas e aposentados do INSS nos últimos anos. Todos os meses era retirada diretamente do contracheque dos mesmos uma certa "contribuição a associações de defesa dos aposentados e sindicatos da área" de quem o INSS deveria cuidar.
Por outro lado, no mesmo período o telescópio James Webb lançado ao espaço em 2021 nos envia imagens da existência de elementos, muito muito distantes no Universo que ele percorre, que são a base para a criação/existência da vida, para além dessa maravilhosa vida que está na Terra. E já entrando em maio são lembrados e homenageados os milhares de voluntários que atuaram nas enchentes do ano passado, que tirou tantas vidas e destruiu parte de nosso estado.
IV - O que será: o futuro se constrói hoje.
Com a década de 20 do século passado muitos aproveitaram a oportunidade e aprenderam. Agora temos a nossa oportunidade, buscando afastar a repetição dos erros do passado. Nas crises moldam-se os líderes. São oportunidades para inovarmos no que podemos fazer para que a força de um não se sustente pela destruição do seu lado oposto, pois o movimento de destruição acaba com os dois. Um que demorou esses milhões de anos para acontecer na esteira dos movimentos do ciclo contínuo da vida. Não precisamos antecipar o que o Universo m movimento tende a fazer nos próximos milhões de anos. Desfrutemos da maravilha que temos: a vida.
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