TRIBUTO A MARIA CORINA MACHADO, NOBEL DA PAZ 2025
10 DE DEZEMBRO DE 2025
Nesta data histórica foi entregue em Oslo, Noruega, o Premio Nobel da Paz a uma mulher feita de coragem, de propósito, de ação. Maria Corina Machado (Figura 1) escreveu seu discurso, lido pela filha Ana Corina em cerimônia acompanhada pelo mundo todo. Sua história e o prêmio são importante combustível para manter acesa a chama da liberdade como valor maior da Humanidade.
Em outubro foi anunciado em curta mensagem por telefone a Corina, transmitida ao vivo para todo o mundo, ela escondida em seu próprio país. Se não estivesse, já teria sido assassinada, como milhares de cidadãos venezuelanos o foram desde a tomada do poder pelos ditadores Hugo Chavez, sucedido por Maduro, no cargo até hoje. Assassinatos desde então (Figura 2), assim como sequestros (Figura 3), se tornaram instrumento banal de sustentação desse poder. Barbárie é a base de sustentação do regime venezuelano, denunciada por Corina, seus precursores, e seus seguidores. O que fere aos que acreditam na Humanidade, é que Maduro não está sozinho no seu próprio propósito: é apoiado pelos que pensam e agem igual, espalhados pelo mundo, e tristemente próximo ao Brasil.
Nesse outubro eu estava em viagem com um grupo pelo Canadá quando foi dada a notícia, e transmitida a mensagem da premiação a Maria Corina. Explodi em emoção incontida. Os parceiros de viagem perguntavam por que chorava. Não pude parar por um bom tempo, até compartilhar a notícia. Como não pude ontem, ao ouvir o discurso preparado por Maria Corina e lido por Ana Corina. No discurso, os horrores foram denunciados, e reafirmada a sua crença na Venezuela livre novamente.
Parabéns ao Comitê Norueguês do Nobel, que concede em cerimônia em Oslo o Nobel da Paz, e à Academia Real Sueca de Ciências, que em cerimônia em Estocolmo nas áreas de literatura, medicina, física, química e economia. A cada ano premiam pessoas e instituições, atendendo ao último desejo de Albert Nobel desde 1985. Essa premiação se soma aos esforços de todos na libertação da Venezuela da tirania cruel que já dura demais, assim como se soma às lutas que em todo o mundo seguem buscando o mesmo propósito.
Vida longa a Maria Corina. Precisamos dela.
Figura 1: Maria Corina Machado (Oslo, 2025)
Figura 2: Taxa de Homicícios, Venezuela
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